Conheci o site "It Girls" há três anos. Na época eu coordenava as colunas sociais do Diário da Região, jornal local de Rio Preto, e fiquei me perguntando o que é uma it girls? A it girls em questão para o jornal era a Bárbara Jalles Guimarães, uma garota que é referência para a cidade não apenas pelo seu sobrenome, mas pelo seu estilo único e seu crescimento profissional.
Por causa da Bárbara passei a entrar diariamente no site da Ale e descobrir o universo das It Girls. Não me apaixonei de primeira, muitas vezes me vi perguntando que mundo é esse? Como a vida dessas meninas/mulheres parecem ser um conto de fadas. Sim, o universo it girls é cheio de glamour, dinheiro, luxo, moda, requinte e bom gosto. Isso, muitas vezes faz com que nós, meras mortais, fiquemos de lado.Conheci a Ale na tarde de autógrafos em Rio Preto e o pouco que conversei com ela, ADOREI.
Agora vou falar do livro. A autora deixa claro que para ela ser uma it girls é ter carisma e ponto. Que o resto é resto. Ok. E assim eu comecei a ler o livro e, bem, eu não amei, mas também não odiei. Vou explicar. Existe um preconceito mto grande quando o assunto é o universo da moda. Eu pelo menos não faço parte dessa turma preconceituosa, amo moda e luto pelo seu crescimento nos meios de comunicação, mas o livro tem várias passagens fúteis, pelo menos para mim. Que fique claro, é a minha opinião, respeito quem amou, mas preciso dizer o que penso.
Concordo que se é para investir fortunas, não que eu tenha fortuna para investir em roupas, sapatos, acessórios, bolsas, maquiagens e td mais, mas se eu tivesse concordo que devemos investir em peças clássicas que vão durar gerações e gerações. Ponto para Ale nesse ensinamento.
Adorei as it girls que ela usou como inspiração no livro. Coco Chanel, Grace Kelly, Costanza Pascolato, Audrey Hepburn e Jackie Onassis, todas para mim, mulheres que foram e devem ser admiradas para sempre. Mais um ponto para Ale.
Depois vem as dicas de sobrevivencia no mundo da moda. Qual a calça jeans que mais combina com vc, invista nos clássicos, as bolsas/sonhos de consumo, acessórios sim!, make é fundamental, ai é que entra um mundo, que eu considero a parte, nem todo mundo pode fazer compras em NY, nem todo mundo é capaz de reconhecer uma legítima Chanel assim que coloca as mãos na bolsa, tem todo mundo tem dinheiro suficiente para comprar tubos e mais tubos de M.A.C, Dior, entre outros produtos de beleza. O universo da it girls são caros demais. Aqui eu acho que a autora deixa a desejar. Ela diz que existem marcas mais baratas que são boas tbm, mas não perde tempo para falar delas, pq muitas vezes as it girls se quer sabem que existem outras marcas fora da sua "bolha" de cifras exorbitantes.
Nesse momento entramos em alguns capítulos bem cansativos, que as cifras falam mais alto, mas para que eu não apareça uma chata, no meio das cifras, tbm tem algumas dicas super legais, de como levantar a auto estima mudando o penteado, de como se livar das cuticulas sem usar alicates, de como se comportar no ambiente de trabalho e por ai vai, mas na minha opinião, o grand finale, está nas últimas páginas do livro. Lá vc encontra um guia de Paris para principiantes, visite São Paulo e conheça os lugares mais requintados pelo mundo da moda e seja uma legítima Carioca. São dicas de moda, gastronomia, cultura e diversão, que mesmo que vc não possa pagar, pelo menos pode passar em frente e saber que o lugar existe, como são as pessoas que os frequentam e tirar suas proprias conclusões.
Eu tirei a minha, dificilmente nos dias de hoje, venha a existir uma it girls que não tenha nascido em um berço de ouro. O problema é ter dinheiro não quer bom gosto. Por mais que algumas meninas tentem o título de it girls o máximo que conseguem é o de perua. Sim, perua, cafona ou quem sabe de patricinha. Já que as patricinhas cairam no esquecimento. As antigas "patis" são hj as it girls.
Recomendo o livro. Recomendaria mesmo se eu tivesse odeiado, pq sou a favor da leitura seja ela boa ou ruim e acredito que o ruim para mim pode ser o bom para vc. Então boa leitura. Depois me contem o que acharam.
